domingo, 22 de abril de 2012

I DISLIKE FACEBOOK

Olá micas,


Hoje li uma rubrica na revista SÁBADO, com a qual me identifiquei bastante. FACEBOOK, era o tema. Uma rede social lançada em Fevereiro de 2004 e criado por Mark Zuckerberg, que até há dois meses atrás já contava com 845 milhões (MILHÕES!!) de usuários activos. Só mais umas estatísticazinhas que encontrei na wikipédia:



  • Média de amigos por usuário: 135 (HAHA, só se forem os amigos que se conhece realmente. Depois existem mais 500 que nunca vimos na vida);
  • Média de uso por mês: 750 minutos por usuário (HAHA nº2, fazendo as contas, 750 minutos são 13 horas. Um mês tem 720 horas, das quais, provavelmente 240, estamos a dormir. Mas então vão-me dizer que que as pessoas "só perdem" 13 horas das 480 que dispõem mensalmente).
Através do título deste meu post, penso que todos percebem que não sou fã desta rede social.
Considero-me uma rapariga moderna, pois sempre liguei a novas tecnologias, à evolução de formas de comunicação ou lazer... Sou do tempo da cassete e do walkman, que troquei mais tarde pelo CD e discman. E também do VHS que troquei pelo DVD. Aderi à Internet. Não vivo sem um telemóvel. Considero-me mega fã da tv cabo (ainda bem que existes, que estes canais nacionais deixam muito a desejar). Hoje utilizo a minha psp para ouvir música e ver séries. Estou rendida ao IPad, que não me importava nada de ter. E até criei um blog ;)
Tantos avanços tecnológicos que "aplaudi" e adquiri. No entanto, o Facebook não é, definitivamente, um deles. A meu ver, esta rede social tem uma única utilidade para a minha pessoa: falar com o meu namorado quando nem eu, nem ele temos dinheiro nos telemóveis; e, por vezes, lembrar-me do aniversário de alguns amigos.





As outras utilidades do facebook, creio que se podem chamar isso, pelas quais, as pessoas passam HORAS a olhar para o monitor do computador são:

  1. Coleccionar "amigos" que não conhecemos que não conhecemos de lado nenhum;
  2. Mostrar a todos os amigos fotografias nossas, da família, do cãozinho; ou, por falta destas, mostrar coisas engraçadas encontradas no youtube;
  3. Querer ter "likes" (quantos mais, melhor) em tudo o que se publica;
  4. Retribuir "likes" (quantos mais, melhor) em tudo o que os amigos publicam;
  5. Perder horas a jogar farmville e outros acabados em "ille". E pior ainda, enviar 514646 convites de jogos por dia a todos os amigos.
  6. Expor TUDO, absolutamente TUDO sobre a nossa vida.
  7. E por fim, saber TUDO, absolutamente TUDO sobre a vida dos outros.


Tal como Alberto Gonçalves (Sociólogo que escreve a tal rubrica que li na Sábado) diz: "O Facebook alimenta-se de amigos e pancadinhas nas costas quando o divertido é arranjar adversários reais e ameaças de pancadaria a sério". Eu cá não poderia estar mais de acordo com este senhor.
No entanto, penso que haveria uma coisa que talvez mudasse um bocadinho a minha maneira de pensar relativamente ao Facebook, e talvez perdesse um bocadinho mais de tempo, a divertir-me no site: Se o Sr. Mark Zuckerberg decidisse criar um botão de "Detesto".



Love,
Marta


9 comentários:

  1. eu tenho facebook e sem dúvida é muito viciante infelizmente !!


    http://oblogdeumhomem.blogspot.com - novo post *

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  2. Eu nunca tive facebook! mas não tenho nada contra, só nunca tive vontade de criar um!! mas percebo-te perfeitamente!

    Theblackeffect.blogspot.pt

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  3. WOW!

    Li com atenção este teu post e tive de pensar muito bem em como iria abordar a questão sem me tornar demasiado boring.

    Ora bem, é tudo verdade o que disseste.
    O facebook é capaz de ser o "maior" buraco de fechadura do mundo, porque através dele podes saber muita coisa sobre muitas pessoas.

    Maaaaaaaas...isso é porque as pessoas deixam!
    Hoje em dia o Facebook é uma das, se não a maior, ferramenta de trabalho. Seja das pessoas seja das empresas.
    Através dessa rede social podemos criar a nossa rede de contactos.
    Tenho precisamente 3418 amigos no facebook. Se conhecer 1000 deles é uma sorte. Se já tiver privado pessoalmente com pelo menos 500 ainda mais sorte é.
    Mas tenho os meus amigos organizados por listas: fotógrafos, empresas, amigos, conhecidos, dj, politica, etc...
    E os meus albuns com a devida privacidade para cada uma dessas listas (dou o exemplo de que o meu album de "noite" não está visivel para pessoas da lista empresas, politica, etc. ou o meu album de ferias de verão so esta visivel para amigos).
    Hoje em dia nós podemos controlar o que os outros sabem de nós através do Facebook.
    Até as publicações podem ser restritas!

    Através do facebook criei a página da minha marca, criada numa perspectiva de marketing pessoal, e não há nada mais gratificante que ser reconhecida pelo meu trabalho.
    As pessoas abordam-me porque conhecem-me pela licenciatura que tirei, mestrado que frequento e trabalhos que faço.

    O meu "pé de meia" foi conseguido através do facebook.
    Empresas viram a minha pagina, viram o que eu fazia, como trabalhava, e vieram falar comigo.

    O facto do facebook ser ou não viciante, torna-se completamente irrelevante quando a rede social é explorada na sua vertente benéfica.

    Os jogos que existem no facebook, vieram substituir as reuniões em casa dos amigos para jogar playstation. Os jogos agora são online.
    Se eu jogo? Não. Mas já joguei, e de vez em quando lá me meto, não num jogo que termina em ille, mas sim bubble puzzle ou lá que raio é, só para provar ao meu namorado que consigo estar num nivel mais avançado que ele (o que nao acontece, mas proporciona mais um momento de lazer xD).

    O facebook é uma arma poderosíssima para vingarmos no mercado de trabalho. Desde que a saibamos usar (que não é dificil! basta perder um bocadinho de tempo a perceber como as coisas sao faceis de manipular a nosso favor).

    A nível social e pessoal, uma regra minha é: posso ter quase 4000 amigos e nem conhecer um terço. Mas "inimigos" não entram nessa lista.
    Sabe tão bem poder privar certas pessoas desse pequeno prazer que é "cuscar-nos".

    Lá está, há a parte boa e a menos boa do facebook.
    Mas eu jamais poderia e conseguiria abandonar esta rede social.
    Trabalho, comunicar com amigos de longe, saber como estão, mostrar-lhes que ainda fazem parte da nossa vida mesmo à distância...e claro, saber as datas de aniversário (obrigada qerido Facebook!).

    De resto, e não poderia estar mais de acordo...para quando um botão "dislike" ?

    Talvez isso fosse a inovação mais polémica...ia gerar (ainda mais) confusão.
    E se muitos divorcios e separaçoes se devem ao facebook pior seria! (se bem que essa da culpa ser do FB comigo não cola! cada um escreve, mostra e fala com quem qer e como qer. cabe dos principios de cada um. alias, porque o FB nem nos obriga a dizer que estamos comprometidos, ou nao. ou a dar dois dedos de conversa "à loirinha sexy" ou ao "machão bronzeado" ;P) .

    Bem, espero não ter sido chata... mas de vez em quando faz-nos falta um comentário que não seja "olá, gostei do blog, passei a seguir, segue o meu de volta". right? ;)
    Beijinhos

    invisivelbr.blogspot.com

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  4. Olá Marta!
    Gostei do que escreveste... no entanto rendi-me um bocado ao FB. Embora agora comece a achar que o interesse que tinha...(se alguma vez teve) deixa de ser relevante.
    Gosto de ver alguns posts...apenas dos meus amigos, e metade dos pedidos que vou tendo n os aceito, pois n conheco as pessoas de lado nenhum!
    Rendi.me entao ao blog, para publicar aquilo que gosto de fazer... para além de ser mais apelativo, penso que as pessoas que procuram e veem o blog gostam e apreciam, ao contrário de mts facebookianos não ligavam nenhum!
    Mas ainda continua com a conta ativada! ...até ao dia ;P

    Bom semana!!!

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  5. Alexandra tens razão, nunca tinha pensado nessa vertente do facebook como ferramenta de trabalho. Ainda bem que te é uma mais-valia nesse aspecto, mas se analisarmos bem, provavelmente 90% da "população facebookiana" utiliza a rede social para expor a sua vida e saber sobre a vida dos outros. Ainda bem que existem pessoas como tu, que mostraste uma boa utilidade do facebook.
    Obrigada pela tua opinião, realmente é bem melhor este tipo de comentário em que posso saber um bocadinho de diferentes opiniões, do que os tradicionais "olá, gostei do blog, passei a seguir, segue o meu de volta".

    Beijinhos :)

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  6. Não poderia estar mais de acordo contigo, Susana. O blog é diferente do facebook. Aqui sim, sinto-me livre de escrever o que quero, sem ter as pessoas cuscas a deixar likes, mas sim pessoas que gostam dos meus posts e comentam, deixando as suas opiniões :)

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  7. Quando entrei no facebook, estive montes de tempo que só lá ia para jogar, mas confesso que já fui bem mais viciada que agora...o que eu discordo mais é o facto de certas pessoas conseguirem expor toda a vida delas no mural e claro que ficam sujeitas a certos comentários que não gostam, mas depois passam a revolta para a "vida real"!
    Já sigo :)
    Beijinhos

    http://undisclozetdesires.blogspot.com

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  8. Concordo com o que dizes. Mas só expõe a vida íntima no mural do facebook quem quer ...

    Our World Our Style (segue se gostares)

    Vítor

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  9. oh tão querida, muito obrigada! Concordo plenamente com este teu post, tudo verdade :p kiss

    nuncapenseiemterumblogbaseadoemmim.blogspot.com

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